Fonte: imulherempreendedora.com.br
A luta das mulheres começou no final do século 19, com organizações femininas protestando contra excessivas jornadas de trabalho e salários muito baixos. A origem do Dia Internacional da Mulher se deu por conta de um incêndio em uma fábrica têxtil em Nova York, em 8 de março de 1911, carbonizando cerca de 130 mulheres que reivindicavam por melhores condições de trabalho.
A data, oficializada pela Organização das Nações Unidas em 1970, se tornou um marco pela luta entre igualdade de gêneros e contra qualquer discriminação ou violência contra a mulher.
De lá para cá muitas conquistas se sucederam, como maior participação das mulheres no mercado de trabalho e também no empreendedorismo. As mulheres ganharam mais autonomia financeira e partir disso, um desenvolvimento do seu entorno se inicia, quando elas podem investir mais em educação e saúde da família e tem poder de compra para desenvolver a comunidade local.
Importante mencionar que o quadro econômico de 2020, afetado pela pandemia, impactou principalmente as mulheres. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de mulheres que estavam trabalhando ficou em 45,8% no terceiro trimestre de 2020, o nível mais baixo desde 1990, quando a taxa ficou em 44,2% e 7,5 pontos percentuais menor que em 2019 quando a taxa era de 53,3%. O retrocesso foi menor entre os homens, de 6,1 pontos percentuais (de 71,8% para 65,7%).
Nesses cenários, o empreendedorismo por necessidade fica mais evidente. Ao mesmo tempo, cada vez mais elas abrem negócios com visão de oportunidade e contribuem com a prosperidade econômica e social. Os números estão aí para comprovar: o Brasil tem o maior percentual de mulheres empresárias individuais (83%), e a participação delas no empreendedorismo já soma 25 milhões.
Claro que os desafios ainda existem, mas a história nos mostra a imensa amplitude do que elas fizeram e ainda podem fazer. As mulheres são quase metade dos empreendedores no Brasil e exercem uma força grandiosa para impulsionar mudanças positivas na sociedade.
Veja aqui algumas dicas de como apoiar as mulheres empreendedoras:
• Opte por produtos e serviços de mulheres. • Na hora de consumir, compre de uma empreendedora; • Procure por estabelecimentos que você sabe que uma mulher é dona; • Valorize as pequenas empresas e aquelas lideradas por mulheres negras; • Empodere mulheres no seu ambiente de trabalho, além de transformar locais, elas são inspiração para todos; • Indique negócios e trabalhos de mulheres; • Consuma conteúdo de mulheres.
O Itaú Mulher Empreendedora foi criado justamente para auxiliar nessa trajetória e impulsionar o enorme potencial de realização que elas possuem quando equipadas de informação, conexões e exemplos inspiradores. Clique aqui e conheça as nossas iniciativas mais recentes:
• Trilha Potencialize Seus Resultados: como organizar as finanças do negócio e como vender mais, com professores da FGV;
• EmpreendaAíCast: uma série de 8 episódios de podcast sobre vendas no WhatsApp, Instagram, controle financeiro, vendas em tempos de crise e muito mais assuntos que irão te ajudar na gestão do seu negócio. (Spotify, Youtube)
Gerar emprego e renda, trazer novas soluções para o mercado, enfrentar os desafios de crescimento, prosperar em seus negócios ou se lançar nessa trajetória empreendedora, requer coragem e luta. Nós queremos ajudar e ser parceiros no crescimento dos sonhos e nos negócios das mulheres. E nós também não vamos parar de lutar para que isso aconteça.
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